Quando a UNISAÚDE percebe que os pacientes não tinham condições de acompanhamento das atividades do projeto Educar para Prevenir, e que não tinham um grau de entendimento satisfatório para as palestras ministradas, uma preocupação surgiu. Qual(is) a(s) condição(es) que pais não alfabetizados têm de orientar seus filhos em tarefas e deveres escolares? Como está este acompanhamento?
Na tentativa de integrar familiares dos participantes do Projeto de Educação Solidária: Alfabetização de Jovens e Adultos, aos seus filhos e parentes de primeiro grau, foi criado o Projeto “Integrar para Educar: Revelando Talentos”.
Através de aulas de computação ministradas semanalmente, profissionais experientes, ministram aulas de computação, digitação, acesso a internet e todas as bases para que os alunos possam perceber que o computador é um instrumento de auxílio em pesquisas escolares, estudos e até mesmo como uma futura opção de inserção na vida profissional.
Após iniciarmos as atividades com 10 alunos, o projeto foi ampliado, quando fomos procurados por diretores de várias Escolas Públicas que tomaram conhecimento do Projeto, na tentativa de ampliar o Projeto “Integrar para Educar: Revelando Talentos”.
Esta integração deu-se a partir do momento em que os alunos do curso de computação contaram com um acompanhamento mais direto por parte da Direção da Escola, Coordenação Pedagógica, Docentes. Houve uma integração entre as aulas de computação com os conteúdos ministrados em sala de aulas nas Escolas Públicas. Os alunos também são orientados a pesquisarem na internet, auxiliados na elaboração de tarefas e atividades didáticas e pedagógicas, durante as aulas de computação.
Há um acompanhamento da freqüência às aulas de computação e da escola, interesse, comportamento, aproveitamento escolar, participação, verificado pelos professores e pela coordenação pedagógica das Escolas Públicas conveniadas.
Vale ressaltar que muitas destas crianças atendidas são acompanhadas pelo Conselho Tutelar da Criança e Adolescentes, e que a Direção das Escolas, tem trazido à UNISAÚDE, informações positivas quanto as mudanças de atitudes, comportamentos e relacionamentos em suas atividades escolares e interpessoais, o mesmo sendo relatado pelos pais em contatos com o setor social da UNISAÚDE.
O projeto atende hoje cerca de 40 crianças e adolescentes semestralmente, onde os alunos freqüentam as aulas uniformizados. Já participaram do referido projeto, nos últimos anos, mais de 300 alunos.